sobre a abertura e existência de uma de suas principais ruas , a Rua João de Moraes Goes.
Até a década de 50, nossa cidade era bem pequena, com poucas ruas , sendo que pra chegar onde
hoje esta localizado a praça do Ilde, existia apenas 3 ruas, da Prefeitura , da Igreja Santa Cruz
do Leopoldo (Das Almas), e a Marechal Deodoro..
Com poucas ruas, o tráfego de boiadas da Cachoeira Acima pra Cachoeira Abaixo, ou vice-versa,
ou transportar os animais pra ser abatidos no Matadouro Municipal , vindo dos Bairros da
Cachoeira Acima, tinha que ser obrigatoriamente pela Marechal Deodoro.
Era um "DEUS nos acuda", pois quando um dos animais escapava das boiadas, ou conseguia se livrar do laço do boiadeiro que o trasportava , saia correndo e pulando pelas ruas, principalmente
na Marechal Deodoro , os comerciantes fechavam as portas de seu estabelecimento, e ficavam
gritando : SAIAM DA RUA, TEM BOI BRAVO SOLTO, principalmente o saudoso Guilherme
Léo, que mandava avisar os professores da Escola Cel. Thomas Cunha ( por sinal, o único estabelecimento de ensino cidade) para não deixar os alunos saírem, pois era perigoso.
A administração pública que tinha como Prefeito o Senhor João Goes, atendendo um projeto do Vereador Manoel Bueno, decidiu juntamente com os Vereadores, abrir uma estrada que iniciava-se na Praça do Ilde, beirando o saudoso RIO CACHOEIRA
indo se findar na Rua da Ponte do Cruzeiro, onde hoje se localiza o Posto Machadinho , para
transportar os animais, acabando com o problema da Marechal Deodoro.
Mas,na estrada começaram a serem construídas algumas casas, sendo que a primeira foi a da
Dona Evilásia Pereira, e a segunda do Snr. Nico Poloni, e a estrada passou-se a se chamar Rua do Boi, sendo que até hoje ,
algumas pessoas chamam a Rua João de Moraes Goes, na antiga denominação.
"RUA DO BOI"
Pintei esta tela para que fique perpetuado como era a Marechal Deodoro, antes da abertura da
estrada (rua do boi ) QUE SAUDADES>
Eu me lembro desse episodio.
ResponderExcluirEu ia pra casa no bairro Bugio e quando vinha a boiada era uma correria das crianças que se machucavam na cerca de arame.Parabens pelo texto.